Se os jornais estão liberando acesso aos seus arquivos, por que não as revistas masculinas? A Playboy liberou o acesso ao seu arquivo que vai de 1954 a 2007. Ou seja, desde o início da revista.
A navegação nos arquivos é feita com o uso da tecnologia Silverlight, da Microsoft, criada para competir com o Flash, da Abobe.
Desde o último ano, a Microsoft vem adotando uma estratégia de parcerias e acordos com grandes empresas de comunicação para aumentar a participação de mercado da tecnologia. A Convenção Democrata, os Jogos Olímpicos e a posse de Obama contaram com o uso do Silverlight por diversos sites importantes de mídia.
Na mesma semana em que acontece esse lançamento, Bob Meyers, vice-presidente da Playboy Inc, que controla a revista, pediu as contas.
Meyers foi responsável pelo posicionamento multiplataforma que a publicação vinha adotando nos últimos anos, com aplicativos para iPhone, concursos no YouTube, lançamento de uma plataforma de rede social, a PlayboyU, e até um reality show exclusivo na web, além do impresso e TV.
Mesmo com tantos projetos dentro e fora da web a empresa vem sofrendo problemas, no ano passado, demitiu 80 empregados e saiu do mercado de DVDs, afogado em pirataria. Em entrevista ao NYTimes, uma executiva da Playboy justificou afirmando que, nos últimos anos, a forma como as pessoas acessam e consomem mídia mudou de um jeito nunca visto antes.