Caverna do Diabo, uma aventura no interior da Terra

 

Turismo - 25/05/2003 - 12:00:52

 

Caverna do Diabo, uma aventura no interior da Terra

 

Da Redação com agências

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

Desde sua descoberta, sua história é povoada pelas mais incríveis lendas. Justamente por isso, a Caverna do Diabo é um lugar que merece ser visitado pessoalmente.

Desde sua descoberta, sua história é povoada pelas mais incríveis lendas. Justamente por isso, a Caverna do Diabo é um lugar que merece ser visitado pessoalmente.

A apenas 280 quilômetros de São Paulo, no município de Eldorado, não é totalmente aberta à visitação pública. Dos 3 mil e 200 metros de extensão da caverna, apenas 400 metros estão livres para os turistas. Esta área dispõe de sistema de som e luz, passarelas, escadas e corrimãos. A longa estrada de terra que conduz à caverna e os sobes e desces em seu interior, constitui, sem dúvida, uma aventura para quem tem fôlego.  A entrada da caverna fica a 500 metros de altitude e, lá dentro, o cenário é surpreendente. Curiosas estalactites, estalagmites, cortinas de pedras e cascatas de calcita intrigam especialistas e turistas que tentam desvendar os mistérios do lugar. As estalactites se formaram com a penetração da água no solo e, posteriormente, na camada de calcário, até atingir o teto da caverna. As estalagmites se elevam do solo, numa proporção estimada em três centímetros por século, o que justifica a preocupação dos guias e guardas da caverna com a degradação de seu interior.  De um lado ao outro da caverna registra-se um desnível de 150 metros, o que impossibilita o acesso de pessoas inexperientes na maior parte de sua extensão. Somente espeleólogos têm permissão para ultrapassar os limites pré-determinados. As formações mais interessantes podem ser vistas no salão conhecido como Catedral. A beleza do lugar dá asas à imaginação. Talvez, por isso, algumas dessas formas ficaram eternizadas com nomes um tanto quanto estranhos: Cabeça de Ema, Guardião, Galeria dos Órgãos, Pia Batismal, Branca de Neve, Cemitério, Perfil de Buda, Reis Magos, Templo Perdido, Caldeirão do Diabo e Torre de Pisa. Passando por esta galeria atinge-se um lago de águas represadas do Ribeirão das Ostras. À direita está o setor superior, aberto aos turistas. E descendo, à esquerda, acredita-se que há um incrível e sinistro labirinto com cerca de cinco mil metros de corredores e galerias subterrâneas na mais profunda escuridão. Neste trecho, que parece conduzir ao centro da Terra, é proibida a entrada, pois o terreno é extremamente acidentado e perigoso. Outras coisas fascinantes podem ser vistas lá em baixo, num percurso, ora dentro das águas do ribeirão, ora nas rochas. São cachoeiras, lençóis de água e o lago do Silêncio, com 200 metros de extensão. Em alguns momentos, para se ultrapassar os obstáculos, é necessário o uso de cordas até ter a certeza de estar pisando em solo seguro. Dentro da caverna, o silêncio só é quebrado pelas águas que deslizam pelas rochas. Mas, lá dentro, o som é diferente. No interior da caverna tem-se a impressão de estar no maior lugar do mundo e, ao mesmo tempo, no menor cantinho, prestes a desabar. No ar sente-se o cheiro do perigo. Três parques numa única viagem O Parque “Carlos Botelho” integrou-se ao Parque Estadual de Intervales, administrado pela Fundação Florestal, e ao Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (Petar), gerenciado pelo Instituto Florestal, para criar o Roteiro Turístico dos Parques da Serra de Paranapiacaba. O objetivo é dar ao ecoturista a oportunidade de, numa mesma viagem, conhecer as três unidades, situadas na mesma região. “O visitante pode conhecer o núcleo de cavernas do Petar, aproveitar a ótima estrutura hoteleira do Intervales e buscar um contato mais íntimo e rústico com a natureza no Carlos Botelho”, disse José Luiz Maia. Petar - O Petar tem 40 mil hectares e oferece quatro núcleos de visitação que levam à maior concentração de cavernas da América do Sul. São mais de 250 grutas e cavernas já catalogadas, entre elas a do Santana, uma das mais amplas do Estado. A caverna é percorrida pelo Rio Roncador, onde vive o bagre-cego, um peixe albino extremamente raro. Suas galerias são repletas de estalagmites e estalactites. A Trilha do Morro Preto leva à Cachoeira do Couto e à caverna com o mesmo nome. Intervales - O Parque Estadual de Intervales tem 49 mil hectares e cerca de 300 espécies de aves catalogadas. Como era uma antiga fazenda, possui uma estrutura hoteleira com piscina, áreas para convenções e reuniões, restaurante e quadra de esportes. Parque Carlos Botelho - O Parque Estadual Carlos Botelho é uma reserva de Mata Atlântica com 37,6 mil hectares, último refúgio no Estado de São Paulo do mono-carvoeiro, o maior primata americano.

Desde sua descoberta, sua história é povoada pelas mais incríveis lendas. Justamente por isso, a Caverna do Diabo é um lugar que merece ser visitado pessoalmente.

Desde sua descoberta, sua história é povoada pelas mais incríveis lendas. Justamente por isso, a Caverna do Diabo é um lugar que merece ser visitado pessoalmente.

Desde sua descoberta, sua história é povoada pelas mais incríveis lendas. Justamente por isso, a Caverna do Diabo é um lugar que merece ser visitado pessoalmente.

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