A Escola Municipal de Iniciação Profissional (Emip) da Prefeitura de São Bernardo está completando 50 anos. A comemoração vai ser realizada no dia 6 de maio, às 19h, no Teatro Cacilda Becker, com a presença do prefeito William Dib e da secretária de Desenvolvimento Social e Cidadania, Laerte Soares. Na solenidade vai ser lançado um selo comemorativo, que será utilizado em todos os documentos das 22 unidades da escola. Será realizado também um desfile, com roupas produzidas por alunas, mostrando a evolução da moda nas últimas cinco décadas. A secretária Laerte Soares lembrou que durante esse período já passaram pelas Emips aproximadamente 200 mil alunos. Atualmente, são ministrados, gratuitamente, 60 tipos de cursos de qualificação profissional, nas seguintes áreas: administrativa, alimentação e eventos, beleza, moda, costura industrial, comunicação visual, decoração de interiores, artesanato e construção civil. São cursos destinados para pessoas com mais de 16 anos, moradoras na cidade. As pessoas escolhidas são as mais carentes, que não têm condições de pagar. E como conseguir um emprego não está fácil, a maioria dos cursos permite que as pessoas desenvolvam um trabalho autônomo. A escola profissionalizante da Prefeitura de São Bernardo foi criada no dia 6 de maio de 1953, pelo então prefeito Lauro Gomes e tinha o nome de Escola de Corte e Costura Professor Lázaro Gonçalves Teixeira. A idéia da escola foi do morador do Bairro Baeta Neves, Mitsuo Kagawa. Na ocasião, ele ¾ que chegou ao Brasil com 3 anos de idade, em 1933 ¾ contribuiu doando à escola uma máquina de costura. Ano após ano, foram criados mais cursos profissionalizantes, até chegar aos 60 existentes atualmente. Em 1991, o prefeito Maurício Soares criou o Programa de Educação do Adolescente para o Trabalho (PEAT), que forma jovens com 16 anos para serem estagiários na Prefeitura e na Câmara Municipal. Em 1999, criou a Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania, comandada por Laerte Soares. A partir dessa data, as Emips, que eram subordinadas à Secretaria de Educação e Cultura, passaram para o comando da Sedesc, por se tratar de projeto social.
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